domingo, novembro 8

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Na quarta-feira (4), estive em Belo Horizonte para o lançamento da rede colaborativa vivolab, que pretende integrar na web pessoas, projetos, conceitos e eventos em torno da produção artística e dos caminhos para políticas culturais mais duradouras, envolvendo iniciativas .com, .gov e .org.

A surpresa do dia estava na apresentação do DJ Spooky That Subliminal Kid, e sua Sinfonia Antarctica - pela primeira vez no Brasil e abrindo o festival Eletronika.




Antes da apresentação, uma palestra bastante erudita revelou o rol de referências artísticas que Spooky levou para dentro do projeto: o branco, meditativo e gélido continente combina Geroges Meliès, John Cage, Musak e Eric Satie. A performance multimídia de Paul D. Miller, e dos instrumentistas que o acompanham nesta construção sonoro-visual, é hipnotizante, ao mesmo tempo que entediante - o que faz sentido quando pensamos numa paisagem árida como aquela Antártida.

Ouvindo a compilação Universal Sound - Subliminal minded, dá pra sentir que a proposta da sinfonia rompe com uma carreira marcada por remixes no universo dub e hip-hop, revelando agora seu talento para peças sinfônicas e de forte apelo épico.

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