Sempre fui 'torcedor do Brasil' porque só pensava em futebol a cada quatro anos. Nunca deixei de cumprir meu papel fiel mas não menos doloroso de me juntar aos amigos e, 'por tabela' suponho, a alguns tantos experts, técnicos e juízes que surgem, porque estão em maior quantidade do que supomos! Na memória vêm as lembranças das copas de 86, 94, 98 - ou seja, dois a zero pro azarão com sotaque francês...
Em 2010, as cinco partidas do Brasil foram vistas entre bares e casas, vivendo entre feriadões de sexta e segunda que poderiam ser 'de lei' - a lembrança que sobra deste campeonato de vuvuzelas chinesas e cervejas na hora do almoço. Mas dos lugares mais interessantes que estive pra acompanhar algumas partidas foi mesmo o Twitter.
Parece até 'tosco' trocar o audiovisual frenético de um jogo ao vivo (pesquisam chegar aos 4K de transmissão e 3D de imagem em 2014) por uma timeline cheia de comentários, piadinhas óbvias e 'piadas internas' sumarizadas tantas vezes em onomatopéias e palavras à toa.
'Nerdices' à parte, provo que não estive sozinho nessa. Veja a repercussão que o movimento global "CalaBocaGalvão", e seus outros nomes , alcançou no microblogging. Só no viral do Youtube foi mais de um milhão os acessos, sem contar as vezes em que o 'canto do pássaro' chegou ao topo dos termos mais citados do Twitter no mundo (trend topics) - como na partida do Brasil no dia 28 de junho. Ou seja, muita gente tava lá!
As mensagens de 140 caracteres acabaram ocupado o espaço esvaziado dos comentaristas de futebol nas TVs brasileiras, mostrando que a integração das redes sociais com 'as coisas da vida' não tem retorno, graças também à mobilidade dos dispositivos, e que ninguém nestes tempos detém mais a voz divina sobre razões que, por elas mesmas, podem ser desconhecidas...Não é mesmo, Pascal? Imagina se ele gostasse de futebol!
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