sábado, dezembro 31

Se não for o que parece ser, é!

Porque Magritte e Foucault fumam cachimbos cujas fumaças anunciam e enunciam tempos de palavras plásticas e de imagens verbais. Pra ver com o sentido da inteligência que também emociona!

segunda-feira, outubro 10

As tags e os dias (2006-2011)


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ps: ficaram faltando as tags do outro dia: barcelona, hoy, colagem, collage, jornal, newspaper, afeganistan, afeganistão

quarta-feira, junho 1

Stats de ferreiro

Dia D: O Retorno
A volta do 'filho pródigo' ao lar digital! Há três meses não postava aqui no blogue. Desde 2006 atualizo o "Descendo a ladeira" com impressões diversas do cotidiano e, nos últimos anos, andei mesmo 'rolando abaixo' no número de posts. 


Então vou às estatísticas e fazer o 'mea culpa': no primeiro ano, muito empolgado, cheguei a 118 publicações. 


Já em 2007 cai pra 80 e no ano seguinte, para 11 apenas - o mais baixo da existência desta 'cabana': tempos difíceis, hein! 2009 foi um ano de 'retomada', com 54 posts, mas no ano passado as atualizações não passaram de 19...Enfim, será que a atitude de blogar com mais de 140 caracteres está mesmo chegando ao fim, como tantos preconizam?


Definitivamente, não vou fechar esse barraco que antes chamei de cabana. Atuo diariamente nas redes sociais web e aprendi a 'espelhar' meus conteúdos pro blogue: por mais que o post seja antigo, sempre vai ter uma novidade colada ali do lado - ou no Twitter, Flickr, Daily Mugshot, últimas notícias...É uma saída para o tempo comprimido do agora.


Sim, a vida digital não é mais a mesma desde alguns anos e lembro quando esse lugar era mesmo 'home'! Agora, como metáfora, posso dizer que ao invés de um apê maiorzinho, pode ser de dois quartos tá bom, estou morando em apart hotel. Às vezes dá saudade de ficar mais tempo em um lugar só, mas o nomadismo que em mim se encerra circula pela teia, de hub em hub. 
Aqui nem sempre é o Dia D, mas também é lar...


Mas aqui não deixo de voltar porque foi plantada muita semente. Gosto de acompanhar as plantas que crescem, nem sempre a olhos vistos...Mas quando se percebe, já estão no parapeito da janela, espiando a vida que passa lá fora. 

terça-feira, março 1

Praiá, pracá, pralá! Mário, o aprendiz viajante

O gravador Presto Recorder: registros essenciais em acetato
Em meados dos anos 90, ainda 'menino' na universidade, acompanhei um seminário na Federal da Paraíba sobre a cruzada de Mário de Andrade por seis estados brasileiros e sua missão de pesquisar as expressões culturais populares do 'país profundo' em 1938. 


Na época, assisti ao filme de Eduardo Escorel mas desconhecia a edição realizada posteriormente com o material audiovisual da missão e exibida na TV.


O filme a seguir narra, cronologicamente, o percurso da caravana entre Pernambuco e Pará. São registros das expressões da cultura popular no seu lugar, aproveitando o período carnavalesco. Neste conjunto, surpreendeu-me as cenas gravadas na Praia de Tambaú e na Torrelândia (hoje, apenas Torre), pois revelam identidades múltiplas na capital paraibana - que só de João não tem nada, sendo sim muito mais que uma Pessoa só!


O acervo incrível da missão folclórica, já nomeado para ser "memória do mundo" pela UNESCO, é composto por anotações de campo, filmes, fotos e gravações sonoras, tem gerado uma infinidade de pesquisas ao longo das décadas - e, claro, remixes! Afinal, a cultura digital está ai pra isso mesmo e a liberdade para recriar é o que tem garantido fôlego à cultura contemporânea. 


O personagem real-ficcional Chico Antônio, cantador potiguar cuja referência aparece em produções literárias de Mário de Andrade após um encontro no final dos anos 20, é emblemático do período de pesquisas do autor pelas raízes de uma 'brasilidade', mas não aparece no filme. Essa é mesmo uma outra história das viagens do Mário aprendiz - que, de turista, só mesmo o chapéu que sempre carregava. 

quarta-feira, janeiro 12

{Peru, lâminas#1} Fragmentos de um vagamundo analógico

Estive no Peru no final de 2010 até a chegada do novo ano. Uma viagem inesperada, muito bem-vinda e super aproveitada! Não tinha muitas expectativas, procuro não tê-las pra evitar 'tour de force' com os desejos, portanto ficou muito mais fácil o encantamento...



A seguir, primeiros fragmentos (lâminas#1) da capital Lima e seus arredores. As fotos, 'sacadas' com minha antiga Praktica 35mm,  guiam as palavras aqui. Afinal, nada é capaz de capturar o real de cada fragmento respirado. Pra ver e saber mais, vai lá no meu Flickr
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A sensação retrô é imediata: o transporte público em Lima e no Peru em geral, é feito por ônibus independentes. Só há pouco, na capital, teve início a implantação de um transporte metropolitano 'oficial'. Enquanto ele não se expande, dá pra ir pra todo lugar da cidade - até ao Brasil (avenida, claro!) - por um preço barato e alguma diversão. 


Inesquecível ao menos duas viagens feitas nos ônibus 'alternativos-quase-oficiais' de Lima: a volta da praia El Silencio (cerca 42 km ao sul) no bus mas velho que já andei na vida; assim como, horas antes de partir de volta ao Brasil, em uma 'lotação' na hora do rush noturno: buzinas, gente, bicicleta, reaggeton, moto, carro, ônibus ao mesmo tempo-agora.
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Muito comum vendedores de toda sorte de produtos no Peru. Impressionou-me a leveza da vendedora de balões em Lima Centro e, ao contrário, o peso dos livros carregados por um homem na areia da praia de El Silencio (Sur). Aliviei o 'señor' levando uma volumosa edição  fotocopiada de "Toda Mafalda"...

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Como em todas as cidades que já conheci, o calçadão no centro de Lima tira a atenção dos pedestres do trânsito e coloca nas lojas de rua, restaurantes 'chifas' (comida chino-peruana) e até mesmo cinema a preço popular - películas americanas, of course!