Na última terça-feira 5, o Sesc João Pessoa inaugurou o Salão de Novos Artistas Plásticos [Snap], premiando aqueles considerados de destaque pela comissão julgadora. Mas “cada cabeça uma sentença”. Entre as escolhas oficiais e a visão de quem, sem compromisso institucional, flana por entre pinturas, esculturas, objetos, desenhos e fotografias, o trabalho de alguns dos novos realmente se destaca.
Na pintura, Hector Molina apresenta naturezas-mortas hiper-realistas bem compostas e que, por isso mesmo, não deixam de parecer críticas sobre a prática figurativa. Ao seu lado, Erik Martinez toma cores fortes para criar um patchwork de formas orgânicas entrelaçadas pela natureza animal. Madriano Basílio também investe no vivo da cor e cria um primitivismo equilibrado em pequeno formato. Pié Farias ‘mergulha’ nos temas míticos das formas femininas e o mar: Dança com rosas guarda uma aura atrativa, uma força que quer manter viva a tradição do ícone divino. As esculturas/objetos de Cristina Carvalho trilham o branco ativo em contraponto ao vermelho de dores e rosas costurados pelas linhas dos textos também tecidos .
Na pintura, Hector Molina apresenta naturezas-mortas hiper-realistas bem compostas e que, por isso mesmo, não deixam de parecer críticas sobre a prática figurativa. Ao seu lado, Erik Martinez toma cores fortes para criar um patchwork de formas orgânicas entrelaçadas pela natureza animal. Madriano Basílio também investe no vivo da cor e cria um primitivismo equilibrado em pequeno formato. Pié Farias ‘mergulha’ nos temas míticos das formas femininas e o mar: Dança com rosas guarda uma aura atrativa, uma força que quer manter viva a tradição do ícone divino. As esculturas/objetos de Cristina Carvalho trilham o branco ativo em contraponto ao vermelho de dores e rosas costurados pelas linhas dos textos também tecidos .
O objeto-livro A dor pela dor é uma via-crucis do que se (des) faz devido à perfuração sangrenta dos desejos inconseqüentes; Eu me sufoco, tu te sufocas, nós nos sufocamos é o grito solitário do ser envolto na gaze do silêncio, desdobrando-se pelas paredes, mas sendo um mesmo grito só.
A fotografia apresenta composições variadas e traz promessas. Thiago Gualberto, por exemplo, (se) revela um homem-muro a partir da sobreposição de imagens, propondo a fragmentação da imagem e do sujeito; Helder Oliveira amplia a forma artística presente em aspectos da natureza microscópica. No desenho, José Nilton dos Santos interfere com nanquim na intimidade de imagens do nosso interior: pulmões radiografados são o lugar da dor e da alegria do ar que percorre. O salão - mesmo com alguns problemas na montagem - é nesse momento uma brisa refrescante para as artes visuais na capital. Até dia 15 em cartaz.
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