[parte I de II]
A cada ano, o calendário se repete: Festival do Audiovisual em Recife; Guarnicê de Cinema e Vídeo em São Luiz; Curta-se em Aracaju; Curta Natal lá na terrinha do sol e o já consagrado Cine Ceará...Ah! Teresina, a escaldante capital piauiense, também tem seu festival pra mostrar à população local aquelas produções nacionais que não chegam até as salas de cinema dos shoppings – porque isso acontece, já é uma outra conversa!
Os festivais são vitrines para uma produção crescente e desconhecida, especialmente em curtas-metragens filmados em película – 35mm e 16mm. Agora, então, com o vídeo digital devidamente infiltrado na produção de imagens a baixo custo, há muito que se escolher entre quantidade e qualidade no formato curto.
É verdade que muitas críticas têm sido feitas ao modelo já institucionalizado dos festivais brasileiros: panelinha de jurados e filmes selecionados; badalação de estrelas da televisão; boca-livre em excesso e reflexão diminuta do que se vê etc. Mesmo assim, não se encontram razões para o público de João Pessoa ficar apenas a “ver navios” – ou pegando carona nos ‘navios que passam’ para ir a cidades vizinhas assistir aos outros festivais...
[publicado originalmente por ZB no Jornal A união 18.5.06]
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