sexta-feira, dezembro 29
whitman 07
terça-feira, dezembro 5
segunda-feira, dezembro 4
Fest Aruanda 06: audiovisual em jp!
08h30min: Auditório da Reitoria da UFPB
SEMINÁRIO: O Documentário no Cinema Brasileiro
Mesa de abertura: Rômulo Polari (Reitor da UFPB), Lúcio Flávio Vasconcelos (diretor do CCHLA), Lúcio Vilar (Chefe do Decom-Tur), Zonda Bez (ABD-PB), Walter Galvão (secretário de Educação do município), Olavo Mendes (Coordenador do Curso de Comunicação), e Maria do Rosário Caetano (curadora do evento)
Exibição de “Cinema Paraibano: 20 anos”, de Manfredo Caldas
Mesa I: Tradição e transformação do documentário brasileiro
19 horas: Tropical Hotel Tambaú
SOLENIDADE DE ABERTURA
Mesa: Reitor Rômulo Polari, Lúcio Flávio Vasconcelos, Ricardo Coutinho (Prefeito de João Pessoa), Lúcio Vilar, Linduarte Noronha (diretor de Aruanda) e Maria do Rosário Caetano (em nome dos convidados do evento)
Homenageada: Elizabeth Teixeira por sua participação na história do Cinema Brasileiro
Lançamento do DVD “Álbuns da Memória”, de Elisa Cabral e Bertrand Lira
Exibição especial do longa-metragem “O fim e o princípio”, de Eduardo Coutinho
6 DE DEZEMBRO
08h30min: Auditório da Reitoria da UFPB
SEMINÁRIO: O Documentário no Cinema Brasileiro
Exibição de Aruanda, de Linduarte NoronhaMesa II: A importância de Aruanda para o documentário brasileiro
18 horas: Tropical Hotel Tambaú
Lançamento do livro “Espelho Partido: tradição e transformação do documentário”, de Silvio Da-Rin
19 horas: Exibição da MOSTRA COMPETITIVA DE VÍDEO - Bloco I
quarta-feira, novembro 29
segunda-feira, novembro 27
Pode entrar? Pode!!
29/11 quarta 20h ASSACINE ESPECIAL Grátis
Pode Entrar, de Ana Isaura, Eduardo Chaves e Chiquinho Sales [PB, doc, 28min, 2006]
Oito adolescentes da cidade de João Pessoa conhecem e mostram a cidade através de uma viagem aos cartões postais. Produzido com recursos da Funjope através do edital "a cidade e o tempo", é o primeiro lançamento de uma série sobre a cidade.
> debate com a equipe do documentário
> festa de lançamento com discotecagem até 1h.
quarta-feira, novembro 22
Barra 68: sem perder a ternura!!!
terça-feira, novembro 7
Tintin Cineclube>> amanhã!
Cine-Teatro Lima Penante
Av. João Machado, 67
Centro - João Pessoa, PB
08/11 quarta 19h30 Grátis
Curadoria PB
Vesanítero, de Breno César
[Vídeo-Dança, 5 min., 2006, PB]
No preto e branco, ruínas e movimentos: estranhos seres reais.
Entretecidas, de Elisa Cabral
[Doc, 4 min, 2005, PB]
Uma expressão poética sobre o trabalho milenar das tecelãs.
DOCTV retrô
Acidente, de Cão Guimarães
[Doc, 52 min, 2005, MG]
Cada palavra do poema é um nome de cidade e cada cidade um ponto do percurso. Num movimento de imersão e submersão [foto], o filme desliza por estes lugares através de duas camadas narrativas.
sábado, novembro 4
terça-feira, outubro 31
segunda-feira, outubro 30
quinta-feira, outubro 26
Dez regras de ouro da lomografia
2. Use-a a qualquer hora do dia ou da noite
3. A lomografia não interfere no teu modo de vida, torna-se parte dele
4. Aproxima-te o mais possível do objeto a fotografar, se assim o desejares
5. Não penses... fotografa!
6. Seja rápido
7. Não precisas de saber antecipadamente o que fotografaste
8. Nem depois
9. Fotografe de qualquer ângulo
10. Não te preocupes com as regras.
Existe política além do voto! Manifesto
Coisa perigosa
quarta-feira, outubro 18
ação trágica>>relançamento!
segunda-feira, outubro 9
Tintin>>mes de niver!!
Serena, Serená:
+ Show: Mané Baixinho e Penha
+ making of: fotos de Nazareno
submidias
quinta-feira, outubro 5
terça-feira, outubro 3
Tintin Cineclube
programação semanal
Cine-Teatro Lima Penante
Av. João Machado, 67 – Centro
Parahyba
"toda quarta tem sessão, faça chuva ou faça sol"
04/09 quarta 19h30 Grátis
CIRCUITO CINECLUBISTA DE ESTRÉIAS #2
92, de Juca Mencacci [vídeo-arte, 1 min., 2006, SP]
Kant como le gusta, de Paulo Poft [fic., 3 min., 2005, SP]
Irreversibilidade, produção coletiva [vídeo-dança, 4’ 50”, 2006, SP]
+ DOCTV Retro
Paulo companheiro João, de Iur Gomez [doc, 55’, 2005, SC]
05/09 quinta 19h30 Grátis
SELECTA por Igor Cabral>> realizador e editor carioca
A ilha [Felipe Cataldo e Igor Cabral, videoclip, 4', 2006]
A vida sexual de Robinson Crusoé [Igor Cabral, fic, 11', 2006]
Emana [Igor Cabral, experimental, 17', 2006]
River life [Igor Cabral, experimental, 2', 2005]
Prefácio [Fabíola Trinca, Sabrina Bitencourt e Igor Cabral, experimental, 6', 2006]
+ bônus:
Dramática, de Ava Rocha [experimental, 19', 2005]
sexta-feira, setembro 29
terça-feira, setembro 26
domingo, setembro 24
sexta-feira, setembro 22
quinta-feira, setembro 21
quarta-feira, setembro 20
segunda-feira, setembro 18
quinta-feira, setembro 14
lineup>>mundo audiovisual
Condução>> ZB Tintin Cineclube
15 de setembro sexta-feira
16h Retrospectiva do vídeo musical PB
1715 Bate-papo Vídeo e música no mesmo balaio: e o futuro?
16 de setembro sábado
17h “Essa é a minha banda!”
Clips e vídeos das bandas convidadas do Festival Mundo
17h40 Bate-papo
A imagem das bandas independentes em tempos digitais.
Extra info>>> www.festivalmundo.com
Carta a Socorro Nobre
Cara senhora,
Ontem à noite tive a oportunidade de saber de si através do curta-metragem dirigido por Walter Salles em 1995 e que leva o seu nome no título. Eu, assim como as outras 20 pessoas que assistiram a sessão dedicada às mulheres na sessão 'Selecta' do Tintin Cineclube, aqui em João Pessoa, certamente ficamos bastante tocados pela sua história, sua sapiência e tranqüilidade mesmo, na época, vivendo situação tão difícil como a de estar privada da liberdade – nosso maior e talvez único bem. Claro que o drama que emana da sua vivência foi ampliado pelo trabalho do fotógrafo nascido aqui na cidade, Walter Carvalho [o homem da câmera, lembra?], que se utilizou do alto-contraste próprio das imagens em preto e branco e dos planos fechados, que nos aproxima das pessoas, das coisas, para assim criar uma identificação difícil de evitar: confesso sem vergonha, ter vertido algumas lágrimas para si... Também me tocou, assim como aconteceu consigo, a trajetória de Franz Krajcberg e sua relação com a natureza ‘natural’, transformada por ele em natureza ‘humana’ [arte]. Salles demonstrou, desde logo, ter ‘feeling’ [desculpe a expressão em inglês, mas não encontro agora outra melhor] para, a partir das dificuldades e misérias da nossa pequena vida humana, engendrar as relações entre pessoas tão distintas, mas tão próximas [teve a chance de ver o filme do alemão Wim Wenders, “Tão longe, tão perto”?]. Contudo, me pergunto porque se diz por aí que foi sua pessoa quem gerou a personagem Dora, tão bem interpretada por Fernanda Montenegro, no filme “Central do Brasil”. Talvez seja a relação com as cartas; talvez a história de luta incessante de uma mulher em busca da felicidade; ou quem sabe o encontro entre criaturas solitários no mundo de tantas vilanias e tristezas? Tudo isso serve, na verdade, para nos lembrar da força da vida e de quanto é bom estar correndo por aí, solto no mundo, mesmo sem saber direito onde se vai. Preciso ir agora. Obrigado, e que sua nobreza sirva para quem a procure. Atenciosamente.
quarta-feira, setembro 13
segunda-feira, setembro 11
Tintin e a mulher
Sessão extra quinta 19h30
13/09 quarta 19h30 SELECTA
Apresentação João Carlos Beltrão fotógrafo de O cão sedento, Alma, entre outros.
Socorro Nobre, de Walter Salles [RJ, 23min, doc, 1995] A surpreendente correspondência entre o artista plástico Frans Krajcberg e a presidiária Socorro Nobre.
Uma flor na várzea, de Mislene Santos e Matheus Andrade [PB, 20min, doc, 2006] Em agosto de 1983, a líder do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, Margarida Maria Alves, foi assassinada na porta da sua casa com um tiro de espingarda calibre 12 no rosto. Sua ação sindical foi apontada como a principal causa de sua morte.
14/09 quinta 19h30 CINE BR EM MOVIMENTO
Cidade Baixa, de Sérgio Machado [BR, 93min, fic, 2005]
Deco (Lázaro Ramos) e Naldinho (Wagner Moura) ganham a vida fazendo fretes e aplicando pequenos golpes a bordo de um barco que têm em parceria. Quando conhecem a stripper Karinna (Alice Braga), os dois amigos vão sendo tragados por uma espiral de ciúmes e pequenos rancores.
domingo, setembro 10
sábado, setembro 9
sexta-feira, setembro 8
Flanando entre 'os novos' do Sesc
Na pintura, Hector Molina apresenta naturezas-mortas hiper-realistas bem compostas e que, por isso mesmo, não deixam de parecer críticas sobre a prática figurativa. Ao seu lado, Erik Martinez toma cores fortes para criar um patchwork de formas orgânicas entrelaçadas pela natureza animal. Madriano Basílio também investe no vivo da cor e cria um primitivismo equilibrado em pequeno formato. Pié Farias ‘mergulha’ nos temas míticos das formas femininas e o mar: Dança com rosas guarda uma aura atrativa, uma força que quer manter viva a tradição do ícone divino. As esculturas/objetos de Cristina Carvalho trilham o branco ativo em contraponto ao vermelho de dores e rosas costurados pelas linhas dos textos também tecidos .
quinta-feira, setembro 7
quarta-feira, setembro 6
Jaguaribe Carne (nova no pedaço)
Assistindo o acústico de sonoridades universais porque locais [Se queres ser universal, idolatra tua aldeia, Leon Tolstoi], renovado pelo presente que se sente e vê e não apenas que se idealiza nas imagens e palavras de nossa cultura, a pretensão tecnológica não parece grande demais para eles. Da percussão envolta pelo violão quase extensão do corpo a cantiga da velha que já não fia; do fio de cordas de um jovem violinista as notas expostas de um piano de cauda; da voz que valoriza dona Maria que mora na calçada paulistana e se apavora diante de vampiresco ladrão de casaca, Jaguaribe Carne expõe a máxima do passado sempre presente: ondas sobre ondas no mar sem começo nem fim.
Ecoa nos corpos a sonoridade dos humanos; a Carne continua seguindo a estrada que conduz à superação. A arte é criação e recriação, insurgente da matéria [cada vez mais] bruta da vida porque é ela assim mesma: vamos comê-la, bebê-la e cagá-la.
Boaventura é Bonsucesso!!
Segundo ele, o modelo hegemônico das estruturas mundiais de hoje conduz a um “consenso forçado” por parte de uma sociedade em franco processo de instrumentalização, deixando o cidadão em estado de resignação, sem alternativas frente à globalização e seus modelos opressores. Na “zona de contato” intercultural de um multiculturalismo inescapável, misturam-se capitalismo neoliberal, movimentos anti-hegemônicos e uma “teologia política” que sustenta à emergência do fundamentalismo religioso, não apenas do Outro, mas também do Mesmo. Essa “teologia política” apresentaria a figura de um Deus “totalmente fiel”, projetando os sujeitos para além dos problemas histórico-sociais do presente. Mesmo se apoiando em um aparente “anti-materialismo”, o que a distanciaria do modelo neoliberal, essa vertente da globalização apostaria em um modelo único de pensar, não propondo um salto em relação as ideologias hegemônicas – o que acaba por afastá-la da vertente globalizante anti-hegemônica, guiada pelos movimentos sociais. Esse caminho, na verdade, substitui a “conversação pela conversão”; questionando relações entre sagrado e profano; imanência e permanência; público e privado, ambivalências essas que, pela instabilidade, venham a garantir mais força ao projeto político empreendido.
Santos põe em cheque o que é hoje internacionalmente aceite como direitos humanos, pois muitas violações consideradas graves, que causam sofrimento humano, não estão contempladas sob a perspectiva desses mesmos direitos. O que acaba por transformar a ‘bandeira’ (a força de uma idéia) em ‘máscara’ (idéia que se esconde sob a força): o verbo afugenta a visão da realidade; o conceito é proporcionalmente funcional ao interesse de quem o manipula. Com tantas fragilidades latentes nos modelos em pleno desequilíbrio, Boaventura Santos acredita que a democracia ainda é um ideal e toma Rousseau como exemplo: a democracia só acontecerá quando ninguém for tão rico que queira comprar o outro, nem ninguém tão pobre que precise se vender. Serve-nos bem o modelo...
sexta-feira, setembro 1
segunda-feira, agosto 28
Estréia local: “O mundo de Yan”
Tintin Cineclube>> 30.8.06, quarta>> 20h30
Cine-Teatro Lima Penante
>>Debate com o diretor e equipe após a sessão >>Discotecagem e bar em pleno funcionamento até 1h.
terça-feira, agosto 22
'Dizem que sou louco...'
Maranhão 66 [BR, 11min, doc, 1966]
A Degola Fatal, Ricardo Favilla e Colvia Molinari [BR, 13 min, doc, 2004]
+ curta-bônus
quinta-feira, agosto 17
quarta-feira, agosto 16
Kiko Goifman ou a imagem que se reflete no espelho
O longa dialoga todo o tempo com o público, arrancando inclusive risadas com as técnicas detetivescas nada sutis, enquanto olha com olhos esbugalhados para a cidade imensa; lugar de todos e ninguém: estamos dentro e fora todo o tempo. O resultado é o meio, ou seja, o filme vale pela experimentação e ousadia narrativas, voltadas à ruptura do documentário investigativo em prol da arte de contar. Para isso, basta um motivo.
Camareira, a primeira ficção de ZB
Da idéia até a filmagem foram apenas três horas. Nascido dentro de um quarto de hotel em Santa Maria, RS, durante a 26ª Jornada Nacional de Cineclubes Brasileiros (julho de 2006), o curta-metragem digital Camareira (Zonda Bez, 5 min., 2006) reúne em uma mesma ‘micro-produção’, equipe de pelo menos três estados brasileiros e diferentes, porém confluentes, perspectivas para uma idéia se materializar em imagem e movimento, apenas com uma câmera fotográfica digital – reafirmando que a máxima glauberiana continua mais atual do que nunca em tempos pra lá de binários.
Afinal, o que uma camareira, em um dia de trabalho como outro qualquer, pode encontrar em um dos inúmeros quartos que arruma diariamente? Vivendo com olhos ‘cegos’ e ouvidos ‘surdos’ para o que acontece em um (quase sempre) indiscreto ambiente ocupado temporariamente; como uma moça dedicada ao trabalho pode desvelar traços de sua identidade, abafada pelas regras de conduta e sempre vigiada por olhos eletrônicos, quando tem a chance? São perguntas que surgiram, e ainda surgem, da concepção (ao lado de Bruno Cabús) à finalização (ao lado de Marcelo Coutinho) do curta para uma atriz só: Fabíola Trinca.
Literatura no cinema: novo livro de JB
"O sexto livro do crítico João Batista de Brito, aborda o problema da adaptação cinematográfica, formulando a pergunta: o que realmente acontece quando um texto literário, romance, conto ou peça, ganha expressão fílmica? De modo objetivo e didático, o livro discute e expõe as operações que viabilizam essa difícil e pouco conhecida transformação semiótica. Literatura no Cinema será lançamento amanhã, às 20h, no Parahyba Café.
Zuzu Angel: um filme necessário
terça-feira, agosto 15
noir à brasileira
segunda-feira, agosto 7
09/08>> quarta>> 19h30>> Cine-Teatro Lima Penante
SELECTA por Bruno Góes
Mostra Eduardo Valente
Um sol alaranjado, de Eduardo Valente (18 min, 2001, RJ)
Castanho, de Eduardo Valente (13 min, 2002, RJ)
O Monstro, de Eduardo Valente (13 min, 2005, RJ)
Condicional, música de Rodrigo Amarante (Los Hermanos)
Morena, música de Marcelo Camelo (Los Hermanos)
Bônus>> filmes de seu assistente e cineasta Felipe Bragança.
O nome dele (O clóvis), de Felipe Bragança (15 min,2004)
Jonas e a Baleia, de Felipe Bragança (20 min, 2006)
sexta-feira, agosto 4
Rumo à terceira margem do vazio
quarta-feira, agosto 2
a escrita dos escribas
DOCTV RETRÔ
O Zero não é Vazio, de Andréa Menezes e Marcelo Masagão [São Paulo, 55 min, doc, 2005] O filme aborda o lugar que a escrita tem para aquele que escreve. Através de visitas aos locais onde se realiza a escrita, os diretores entraram em contato com o que estava guardado em armários e gavetas, como a escrita de Gregório ou de Arturo. Ou ainda, com aquilo que estava exposto no espaço público como a escrita de Márcia, colada em postes de iluminação e árvores nas calçadas do bairro de Higienópolis ou a escrita do Condicionado, pequenas ofertas aos passantes que circulam pela Avenida onde mora.
segunda-feira, julho 31
Lab 2006: a ruptura (in)prevista
O mais jovem dos artistas, Thiago Verde, transpôs para a galeria todo um jorro criativo, um tanto assustador até [vide Autópsia de bebês], mas pra lá dessa compreensão ‘racional’, tudo vem do que parece dominar o seu cotidiano: desenhos, frases soltas, borrões e riscos; fragmentação e síntese; um “tudo ao mesmo tempo agora” que nos leva a um lugar outro – ou nenhum: certamente não é aqui!
O designer Joalisson, que teve seu desenho erótico misteriosamente censurados nas paredes da Picado, tirou proveito disso e realizou um protesto contra o não poder dizer – também acredito que a arte não deve se submeter a moral burguesa – ao mesmo tempo em que questiona os suportes tradicionais, ao expor apenas molduras. Essa perspectiva também dá bases ao trabalho do paulistano Marcelo Brandão – recém integrado ao cenário artístico local – cuja pintura marcadamente geométrica se sobrepõe em camadas variadas, saindo da tela e preenchendo a parede, propondo uma tridimensionalidade dentro de uma desordem ordenada. Já o fotógrafo Roncally Dantas humaniza a natureza ou encontra lá em suas formas o modelo do que somos, através de imagens em branco e preto.
Dois estudantes do curso de artes da UFPB finalizam as escolhas do Lab 2006: Adriano Barreto literalmente fragmenta em pedaços sua obra de vidro e transparências, revelando o mínimo que persiste sobre o branco; a marca do sujeito cujas mãos criam e pisam várias naturezas, reconstruídas por quem vê. Cristina Carvalho, vista recentemente na individual Tecelã, apresentou uma peça da memória, do baú dos desejos bordado às avessas: um vestido de noiva ornamentando, em sua secritude, por cartas de amor. Quem viu a exposição certamente repensou concepções de arte no espaço consagrado e institucional da galeria: um lugar de todos, mesmo que seja só para os escolhidos - foram mais de 650 os escolhidos que assinaram o livro de visitas...
3x4 ou uma comédia à moda antiga
Nevinha continua com tudo!
Os shows acontecem em vários pontos do circuito da festa e circular pelas ruas como se estivesse em uma cidade do interior ainda é o melhor! No dia da abertura, Nevinha trouxe algo a mais pra cidade: o lançamento do esperado edital do Fundo Municipal de Cultura (FMC). Para 2006, serão disponibilizados R$ 700 mil para as diversas áreas artístico-culturais. Pode não ser “aquela Brastemp”, mas se compararmos com o valor que o Fundo Augusto dos Anjos ofereceu ano passado para toda a Paraíba, já estamos com saldo positivo, sem dúvida. O prazo para inscrição de projetos começa dia 7 de agosto e segue até 22 de setembro. O presidente da Funjope garantiu que oficinas de formatação de projetos deverão acontecer em bairros da cidade – uma tentativa de democratizar o acesso da cultura institucionalizada às camadas menos preparadas e tão carentes quanto as outras. + info>>> www.joaopessoa.pb.gov.br
quinta-feira, julho 27
Quarta DnB
terça-feira, julho 25
um [falso] haikai ao dia...
clama o torpor dos lençóis
pureza de grama verde.
segunda-feira, julho 24
assacine>>drum'n'bass na tela
O que nos liga é a música, de Thiago Falcão
quinta-feira, julho 20
Morrer três vezes ou a vida que foge de nós
A sessão com curadoria de Zonda Bez, que estreou a Quarta Selecta, levou 25 pessoas ao Cine-Teatro Lima Penante, interessadas que estavam em compartilharem o olhar pós-morte dos pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Daniel Bandeira [Menina do Algodão], a partir de uma lenda urbana brasileira; assim como a perspectiva interiorizada e mórbida do fim proposta pelo paulista Marco Dutra [O Lençol Branco e Concerto Número 3].
Os três curtas-metragens dão enfoques diferenciados para a morte: o filme de Recife [foto] caminha entre o sonho e o pesadelo dos vivos que são assombrados por quem já não está vivo, apostando no clima de terror para envolver a platéia. Como bem define Arthur Lins, “o filme é o único exemplar da mostra que investe em um nítido ‘cinema de gênero’, criando um assustador clima de suspense e tensão”. A forma escolhida pela dupla é a imagem difusa, borrada, o contraste entre o claro e o escuro, uma trilha sonora de ruídos marcando os pontos de maior agonia, assim como uma seqüência ágil de planos. Cumpre a missão de ilustrar a lenda que era popular no Brasil nos anos 70 [jovens atacados nos banheiros das escolas], assim como provar que é possível fazer um filme com clima de terror em apenas oito minutos.
Já os filmes de São Paulo propõem um olhar para a morte a partir da interioridade das casas e das famílias unidas que, diante da perda iminente de entes queridos, lutam para superá-la. O Lençol Branco é de uma morbidez raramente vista em curtas-metragens, fazendo uso de planos fixos, diálogos corriqueiros e silêncios que se contrapõem a uma ‘trilha sonora’ cuja origem está na onipresente TV e seus sons espectrais.
Se a música é silenciada neste curta, ela se torna o fio condutor da construção ficcional em Concerto Número 3. Vamos descobrindo, a partir da fragmentação temporal e dos pontos de vista das diferentes personagens de uma mesma família, o fim próximo da professora de piano, a mãe, detentora de uma força motriz primordial. Seguimos a ação através de uma câmera que espreita os espaços, passeia pelos silêncios e reconstrói a descoberta da morte eminente. Marcelo Ikeda bem define os dois filmes de Dutra: “(...) revelam uma ‘crise’, sempre furto da presença da morte, e se questionam até que ponto é possível ‘voltar à normalidade’, recuperar um antigo equilíbrio”. Dificilmente seremos os mesmos após o encontro com a morte, reveladora da fragilidade da vida diante do próprio mundo construído pelos homens.
Degas no Masp: universo em (re) integração
A mostra Degas, o universo de um artista [em cartaz no Masp] é um retrospecto revelador das facetas de um pintor, escultor, desenhista, fotógrafo e colecionador, incorporado de forma indelével ao tempo em que vivera.
Das pinturas cujas bases estão no neo-classicismo até as esculturas em bronze de bailarinas exercitando-se [difícil esquecer das experiências fotográficas de Muybridge], circulamos entre corridas de cavalos, engomadeiras e alguns retratos; experiências fotografias quando o cinema já emergira no centro de Paris [1895] e a influência de Degas sobre os artistas do século 20 – como a série de desenhos eróticos ‘sonhados’ por Picasso. A jovem bailarina de 14 anos [foto], esculpida em suas formas simples e naturais, muito sintetiza do interesse do artista pelo humano e seus modos de estar nesse mundo cotidiano, onde nos alienamos mais e mais a cada dia, mas sentimos, contudo, a vida saltar quando a arte a nós se apresenta. Conhecer Degas é saber das fissuras do tempo.
quarta-feira, julho 19
uma boa festa...em bsb
COISA DE FINAL >>willy + clark + montana >>21/07 (sexta), 23h >>no Landscape (CA 7 Lago Norte)
terça-feira, julho 18
Selecta>>amanhã!!
19.07 quarta 19h30 Cine-Teatro Lima Penante
MORRER TRÊS VEZES
apresentação de Zonda Bez
“Lençol Branco”, de Marco Dutra e Juliana Rojas [SP, 15min, fic, 2004]
A perturbadora presença da morte numa pequena casa do subúrbio [foto].
"Concerto número 3”, de Marco Dutra [SP, 13min, fic, 2004]
Mãe, pai, filho e coda.
“Menina de Algodão”, de Daniel Bandeira e Kleber Mendonça Filho [PE, 8min, fic, 2002]
A lenda da garotinha morta que aterrorizou estudantes nas escolas do Recife nos anos 70.
sexta-feira, julho 14
cineclubes avante!!
quarta-feira, julho 12
terça-feira, julho 11
o rock [ainda] salvando...
Cine-Teatro Lima Penante Av. João Machado, 67 – Centro
SÓ O ROCK’N ROLL SALVA
*mostra especial em homenagem ao dia internacional do rock
“Tá sentindo cheiro de queimado?”, de Everaldo Pontes e Bertrand Lira [JP, 18min, doc, 1988]
O documentário traça um painel da cena embrionária do rock paraibano que já mostra indícios do que viria a ser a explosão do rock na década de 90.
“Rock em João Pessoa”, de Rodrigo Rocha [JP, 15min., Doc., 1995]
No inicio da década de 90, as bandas pessoenses flertam com diversos estilos do rock. Bandas como ‘Trinca cunhão HC’ surgem com um som pesado nos moldes do grunge de Seatle.
“Rock em João Pessoa – Opus II”, de Carlos Dowling [JP, 13min., Doc., 2000]
Dando prosseguimento a idéia de traçar um panorama do rock em João Pessoa, ‘Opus II’ capta a diversidade das bandas, que influenciadas por diversos estilos, incluindo a música eletrônica, consolidam a cena na cidade.
+ debate após a sessão >>> +info www.birilo.blogger.com.br
domingo, julho 9
Na dúvida...Não tenha dúvida! Star 61 no Media Player
sábado, julho 8
quinta-feira, julho 6
quarta-feira, julho 5
terça-feira, julho 4
segunda-feira, julho 3
o extravagante voador
O Homem extravagante ou as tribulações de um paraense que quase voou,
A história do primeiro brasileiro a projetar um balão aerostático capaz de voar contra o vento, segundo a vontade do homem. O documentário traz depoimentos de especialistas na figura do visionário paraense, reconstituições de época para ilustrar algumas passagens (meados do séc. XIX) e computação gráfica para retratar os modelos de balões visualizados pelo inventor. O filme não se detém, porém, no fato de Júlio Cezar não ter conseguido o seu intento: arrisca ainda uma situação conjectural em que, superadas as dificuldades, o sonho do paraense - e de toda a humanidade - teria se concretizado.
domingo, julho 2
quarta-feira, junho 28
Tapete vermelho para o matuto
Em um filme inesperadamente antiurbano, com personagens que enrolam a língua no sotaque 'típico' do interior paulista e cultuam tradições fora da mídia/moda (reza, viola e dança caipiras), ficamos sabendo da missão cinéfila de Quinzin: prometera ao pai, antes dele morrer, que levaria o neto para assistir a um filme de Mazzaropi no cinema da cidade. Como o aniversário do garoto se aproxima, a hora de cumprir a promessa também chega.
Saem então pai, mãe, filho, cavalo e farnel em busca de uma (inexistente) sala de cinema em pequenas cidades do interior onde estivesse passando um (impossível) filme do comediante que consagrou o estilo ‘jeca de ser’ no nosso cinema em mais de 30 fitas.
O realizador se utiliza do interesse do matuto pelo cinema como motor para apresentar personagens em situações que misturam lances de comédia rural, filme que cultua o próprio cinema e drama urbano, tudo num enredo só.
Sem ser totalmente enfadonho, graças à atuação farsesca e respeitosa de Matheus Nachtergaele na pele de Quinzinho e de Gorete Milagres no da esposa indecisa entre viver o campo com o marido ou a cidade na solidão, Tapete vermelho escorrega por algumas más atuações, especialmente de coadjuvantes; uma impregnação de fé católica redentora – uma versão de Pagador de promessas à paulista? – e uma discussão superficial sobre a questão agrária no país através de ações que envolvem ficcionalmente o Movimento Sem Terra.
Mas a história está lá, contada aos moldes clássicos do começo ao fim, e acompanhá-la acaba por se tornar um programa tão inesperado quanto realmente assistir, nos dias de hoje, a um filme de Mazzaropi num cinema de shopping center da cidade.
Zonda Bez
terça-feira, junho 27
segunda-feira, junho 26
vá nos trajes
"Depois de aposentado, o Agente 1880 descobre que a Agência para qual trabalhava havia sido traída e que os traidores estão à procura de um objeto com o poder de controlar mentes, podendo causar ilusões e enlouquecer
"...Andrhey tinha 14 anos quando dirigiu, interpretou todos os personagens em cena, editou e fez os efeitos especiais para as cenas de explosões e tiro." >>Debate com ele após a sessão.
+ 5ª Quadrilha Punk “porque punk que é punk afoga a mãe no tanque”
Discotecagem com Nazareno e Carlos Dowling e bar em pleno funcionamento.